23 julho 2020
Um sistema de alerta precoce para cyber-rangers (também conhecido como – Adaptive Anomaly Control)
Provavelmente, se você normalmente trabalha no escritório, ele ainda deve estar meio vazio – ou completamente – vazio, como o nosso. Na nossa sede, as únicas pessoas que você vê são os guardas de segurança ocasionais, e o único barulho que você ouve é o zumbido dos sistemas de refrigeração de nossos servidores altamente carregados, pois todo mundo está conectado e trabalhando em casa.
Você nunca imaginaria que, sem serem vistas, nossas tecnologias, especialistas e produtos estão trabalhando 24/7 protegendo o mundo cibernético. Mas eles estão. Porém, ao mesmo tempo, os bandidos estão tramando novos truques desagradáveis. Da nossa parte, temos um sistema de alerta precoce em nossa coleção de ferramentas de proteção cibernética. Mas chegarei a isso daqui a pouco…
O papel de uma mulher ou homem da área de segurança de TI se assemelha, de certa forma, ao de um guarda florestal: capturar os caçadores furtivos (malware) e neutralizar a ameaça que eles representam para os habitantes da floresta. Então, antes de tudo, você precisa encontrá-los. Claro, você pode simplesmente esperar até que o rifle de um caçador caia e corra em direção à origem do som, mas isso não exclui a possibilidade de que você chegue tarde demais e que a única coisa que possa fazer seja limpar a bagunça.
Você pode ficar completamente paranóico: colocando sensores e câmeras de vídeo por toda a floresta, mas pode se sentir reagindo a todo e qualquer farfalhar que apanha (e logo perde o sono, e o juízo). Mas quando você percebe que os caçadores furtivos aprenderam a se esconder muito bem – na verdade, a não deixar nenhum vestígio de sua presença – fica claro que o aspecto mais importante da segurança é a capacidade de separar eventos suspeitos de eventos regulares e inofensivos.
Cada vez mais, os caçadores cibernéticos de hoje estão se camuflando com a ajuda de ferramentas e operações perfeitamente legítimas.
Alguns exemplos: a abertura de um documento no Microsoft Office, o acesso de administrador remoto ao administrador do sistema, o lançamento de um script no PowerShell e a ativação de um mecanismo de criptografia de dados. Depois, há a nova onda do chamado malware sem arquivo, deixando literalmente zero traços no disco rígido, o que limita seriamente a eficácia das abordagens tradicionais de proteção.
Exemplos: (1) o agente de ameaças da Platinum usou tecnologias sem arquivo para penetrar nos computadores das organizações diplomáticas; e (2) documentos de escritório com carga maliciosa foram usados para infecções por phishing nas operações do DarkUniverse APT; e há muito mais. Mais um exemplo: o criptografador de ransomware sem arquivo ‘Mailto’ (também conhecido como Netwalker), que usa um script do PowerShell para carregar código malicioso diretamente na memória de processos confiáveis do sistema.
Agora, se a proteção tradicional não estiver à altura da tarefa, é possível tentar proibir aos usuários toda uma gama de operações e introduzir políticas rígidas de acesso e uso de software. No entanto, considerando isso, os usuários e os bandidos provavelmente encontrarão maneiras de contornar as proibições (assim como a proibição do álcool sempre foi contornada também :).
Muito melhor seria encontrar uma solução que possa detectar anomalias nos processos padrão e que o administrador do sistema seja informado sobre elas. Mas o que é crucial é que essa solução seja capaz de aprender a determinar automaticamente com precisão o grau de “suspeita” dos processos em toda a sua grande variedade, para não atormentar o administrador do sistema com gritos constantes de “lobo!”
Bem, você adivinhou! – temos uma solução: Adaptive Anomaly Control, um serviço construído a partir de três componentes principais – regras, estatísticas e exceções.