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Preguiça, cibersegurança e aprendizado de máquina

É simples: seres humanos são preguiçosos. Se for possível não fazer algo, não faremos. Contudo, paradoxicalmente isso é algo bom, pois a preguiça é o motor do progresso! O que? Como? Bem, se um trabalho é oneroso, difícil ou perigoso demais para os seres humanos, a preguiça entra em ação e os homens passam o trabalho para uma máquina. Em cibersegurança, chamamos isso de otimização.

Análises diárias de milhões de arquivos maliciosos e sites, desenvolvimento de “vacinas” contra ameaças futuras, melhoria contínua de proteção proativa e resolução de dezenas de outras tarefas críticas – tudo isso é simplesmente impossível sem automação. O aprendizado de máquina é um dos principais conceitos usados em automação.

O aprendizado de máquina já é aplicado em cibersegurança há mais de uma década, e sem marketing enganoso.

Automação existe em cibersegurança desde o começo (da cibersegurança em si). Lembro que no começo dos anos 2000, escrevi um código para um robô que analisava amostras de malwares:  o robô colocava os arquivos detectados na pasta correspondente na nossa coleção em expansão de malwares, tendo como base as características do arquivo. Era difícil imaginar mesmo naquela época que tudo era feito manualmente!

Atualmente, dar instruções aos robôs a respeito de como executar tarefas preciosamente não é mais suficiente. No lugar disso, instruções para tarefas precisam ser dadas de maneira pouco precisa. Isso mesmo!

Por exemplo, “encontre rostos nessa fotografia”. Para isso, você não descreve como identificar rostos humanos ou como eles são diferentes das faces de cachorros. O que você faz é mostrar diversas fotografias a um robô e dizer a ele: “isso é um ser humano, e esses são cachorros; agora se vira” de forma resumida essa é a liberdade criativa que chamamos de aprendizado de máquina.

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