Espremido como uma sardinha

No começo eu ia chamar este post algo como “vagão de gado”. Mas acho que seria muito malicioso…

Basicamente, este é um texto apenas para se queixar. Uma dessas irritações mesquinhas que todos temos de vez em quando, devido a baixos níveis de serviço …

Então, lá estava eu, em uma das oito cadeiras em uma fileira – na classe executiva (!) – no vôo UA988 United Airlines, de Frankfurt para Washington, e fiquei lembrando de uma experiência totalmente diferente – Cingapura para Nova York na Singapore Airlines. Aquele vôo levou 18 horas – (!) non-stop, e havia apenas quatro assentos na fileira (mas é claro que esses lugares tinham preços bem diferentes). Mas na United as poltronas foram dispostas em 2-4-2. O que piorou as coisas foi que metade dos passageiros na linha ficaram voltados pra frente; a outra, para trás. Tive sorte de ficar no primeiro grupo. Sentar para trás em um avião é uma das poucas coisas neste mundo que realmente me irritam. Não me pergunte o porquê. Talvez porque quando criança martelaram em minha cabeça que esse não era o jeito certo de ir em um trem…não sei.

Comparação com a classe executiva da Singapore:

E é assim que o SQ22 era – de Cingapura para NYC, antes de ter sido, infelizmente, interrompido devido à falta de rentabilidade. O A-340 levava apenas 100 passageiros, todos de classe executiva – sem primeira ou econômica. Então você pode imaginar a diferença no espaço para pernas e braços. Também tinhas três (!) tripulações (que se revezavam), além do maior tanque de querosene do mundo.

Aliás, foi no vôo SQ22 onde eu acho que finalmente decidi ir até as Ilhas Kurils para experimentar as temperaturas extremas lá. Por quê? Voamos pelo comprimento total do arquipélago, e elas estavam ali na tela durante o que pareceu um loooongo tempo, e isso ficou gravado na minha consciência.

Mas agora o avião está chacolhando e todo mundo está dormindo. Guten Nacht pessoal!

LEIA COMENTÁRIOS 0
Deixe um comentário.