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Cibernotícias: os principais ataques e ameaças do ano

Olá pessoal!

Vamos a mais um cibernotícias – aquela coluna em que falo das fragilidades assustadoras do mundo digital.

Desde a última edição muitos assuntos que merecem atenção se acumularam. Sim, a proporção dos perigos apresentados na coluna realmente cresceu muito. Infelizmente, não percebemos nenhum declínio no número de ataques.

Como veterano em ciberdefesa, afirmo que cataclismas de escala planetária já foram discutidos por quase meio ano. Embora hoje, as notícias corram numa velocidade absurda, de modo que se tornam velhas em um piscar de olhos. “Ouvi dizer que fizeram a limpa naquela empresa, até o hamster do presidente foi levado por um drone”.

O fluxo de cibernotícias está sempre variando, e com seu aumento, o número das notícias que comentamos aqui também aumentará. No passado, eram três ou quatro por artigo. Hoje, teremos: sete!

Já pegou a pipoca/café/cerveja? Lá vamos nós…

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Uma breve história dos ataques DDoS

A abreviação DDoS se tornou parte do léxico ao nível que a forma estendida não é mais escrita em notícias de forma geral. Bem, alguns talvez não saibam o significado, mas todo mundo sabe que ataques DDoS são péssimos e envolvem algo parando de funcionar do nada, deixando o departamento de TI em polvorosa com redes fora do ar e clientes desorientados. Outro fato conhecido é que ataques DDoS são executados por cibercriminosos desconhecidos, misteriosos e da pior espécie.

Ataques DDoS evoluíram rapidamente, fato que você descobrirá ao ler este artigo. Cresceram de forma terrivelmente e se tornaram muito avançados o âmbito da técnica; de tempos em tempos são adotados métodos de ataque completamente incomuns; tem sempre alvos distintos; quebram recordes mundiais pelo posto de pior DDoS de todos os tempos. Todavia, o mundo no qual DDoS estão inseridos evoluiu bem rápido também. Tudo desde a pia da cozinha é online agora: o número de dispositivos ditos “inteligentes” conectados à rede agora ultrapassa absurdamente o número de bons e velhos desktops e notebooks.

O resultado dessas duas evoluções paralelas – dos ataques em si e do ambiente em que ocorrem – trouxe duas frentes igualmente evoluídas: botnets compostas de IP câmeras e roteadores W-Fi viabilizando quebras de recordes em tamanhos de DDoS (Mirai) e grandes ataques DDoS a bancos russos.

Se anteriormente, as botnets eram compostas por computadores zumbis, logo serão feitas de geladeiras, aspiradores de pó, secadoras e cafeteiras zumbis.

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E o que vem depois?

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O lado maléfico da internet

No início de 2000, fui convidado para um programa sobre cibersegurança e  profetizei sobre o futuro, como hoje. Naquele momento, percebi que um dia sua geladeira enviaria spam para o microondas e juntos eles iriam realizariam um ataque DDoS na cafeteira. É sério.

O público franziu as sobrancelhas, riu, aplaudiu e, às vezes, endossou o coro um “professor louco” e outras expressões. Mas no geral, eles consideraram o meu “Complexo de Cassandra” como brincadeira, já que as ameaças cibernéticas da época foram consideradas mais preocupante. Tanto o “professor louco” …

… Acabo de abrir o jornal do dia.

Hoje em dia, a maioria das casas, independentemente de quando foram construídas, podem ter muitos dispositivos “inteligentes”. Algumas têm poucos (telefones, televisões …) e outras realmente tem vários (câmeras IP, geladeiras, fornos de micro-ondas, cafeteiras, termostatos, ferros, máquinas de lavar, secadoras, pulseiras inteligentes, etc.). Algumas casas até já são projetadas com dispositivos inteligentes incluídos nas especificações. E todos esses dispositivos inteligentes se conectam ao Wi-Fi, o que ajuda a construir a gigante, autônoma, e muito vulnerável, Internet das coisas, cujo tamanho excede a Internet “tradicional” e a conhecemos profundamente a partir do início dos anos 90.

Conectar tudo e a pia da cozinha à Internet tem seus motivos, é claro. Ser capaz de controlar o kit eletrônico da sua casa remotamente por meio de seu smartphone pode ser muito conveniente (para algumas pessoas :). É também uma tendência. No entanto, conforme a Internet das coisas ganha novos espaços e estágios de desenvolvimento, a minha “Síndrome de Cassandra” torna-se mais real.

FonteFonte

Alguns sucessos recentes:

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