Mais Arquivos. dezembro 2015

Pelo mundo em 2015

Ano novo é tudo de bom! Uma das melhores coisas é que é o momento ideal para descansar, se preparar, compartilhar experiências e recarregar as baterias para o próximo ano. Faço isso todo ano (2014, 2013) – é útil de várias formas. Recomendo que todo mundo faça o mesmo e transmita muita energia positiva a todos que estão a sua volta. Então como foi 2015? Bem, vamos ver o que meu notebook diz:

  • Quebrei meu recorde de número de voos – 116 nesse ano, aproximadamente 500 horas e quase 400 000 km no ar. O mês mais intenso foi março com 15 voos.
  • Visitei 23 países, alguns mais de uma vez. Estive principalmente na China, Alemanha e no Reino Unido.
  • Apresentei mais de 50 palestras, mais de 100 entrevistas, 20 conferências de negócios, conheci 6 presidentes, primeiros ministros e ministros.
  • Fiquei hospedado em 41 hotéis.
  • Descobertas do ano: as Maldivas, Guatemala, Gabon, Islândia. E agora tenho 80 países na bagagem.
  • Completei a 9a volta ao mundo. Não durou o ano todo, mas foi bem rápida e cheia de aventuras.
  • Peguei um voo de conexão no SVO pela primeira vez.
  • Fiz 50 anos “na estrada” mais uma vez.

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A festa de Ano Novo da Kaspersky

Ho ho ho!

Uma vez ao ano, normalmente por volta do fim de dezembro, de repente começamos a nos sentir festivos. Não importa se lá fora só se vê neve branquinha ou o inverno europeu, chuva pesada céu cinza e um vento de gelar os ossos em casa ou no trabalho. Pelo menos você pode se esconder do tempo no estacionamento subterrâneo!

O brilho acinzentado do Norte é a dura realidade antes dos dias que antecedem o ano novo. Melancolia e a “estética da decadência” ©.

Mas não somos o tipo de pessoas que deixam o tempo atrapalhar a diversão! Todo ano sacudimos a tristeza do inverno com bastante força de vontade, e com ajuda dos voluntários, artistas, maquiadores, organizadores de eventos, além de muito ensaio, nos juntamos em um local específico. E sim, essa é a festa de ano novo da Kaspersky Lab! Os resultados falam por si só!


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Uma conferência gigantesca na China.

Participei recentemente de uma Conferência muito interessante, nomeada World Internet Conference 2015, Conferência Mundial de Internet em tradução livre, na China. Você pode saber mais sobre a conferência por meio de notícias (se tiver interesse), mas eu tenho a minha própria história para contar.

O evento ocorreu na cidade histórica de Wuzhen, que foi fechada e cercada por um perímetro de segurança em toda a sua extensão de modo que pudesse receber convidados ilustres, incluindo presidentes, primeiros ministros e o presidente chinês Xi em pessoa. Adormeci no caminho entre Shangai e Wuzhen, então, não tenho certeza quantos cordões de segurança nós atravessamos. As estradas em Wuzhen estavam vazias, e as nuvens foram dispersas (ou podem ter se sumido naturalmente). O tempo estava ensolarado, quase gelado e os locais calorentos estavam embrulhados em casacos e cachecóis.

O primeiro dia da conferência foi de matar.

A Conferência começou às oito da manhã, terminando às 11:30 da noite. “Eu quase morri” ©. Porém, eu conheci muita gente interessante 🙂 e fiz um anúncio de negócios importante.

No segundo dia, consegui separar um tempinho para perambular nesse lugar incrível como turista. Foi bem interessante. Na Internet, Wuzhen é chamada de “A Veneza chinesa”. Sim, no início é bem parecida com Veneza, por causa dos canais, pontes e barcos, mas todos eles com um toque chinês e em uma escala muito menor. Você pode andar por toda a cidade histórica em 2 ou 3 horas, e isso reservando bastante tempo para fotografar.

https://www.instagram.com/p/_Zevp2uiYK/

Leia em:Uma conferência gigantesca na China.

DUBAI.

Visitei Dubai pela primeira vez em 2005, em fevereiro se me lembro bem. Foi quando assinamos nosso primeiro contrato de distribuição na União Européia.

Os negócios não deslancharam de imediato (se me lembro bem), mas pouco a pouco começamos a conquistar o segmento de usuários domésticos (caixas verdes deram as caras nas lojas locais) seguido por pequenas companhias, e agora nós trabalhamos com grandes empresas também.

Em novembro de 2008, abrimos oficialmente nosso escritório local, em um arranha-céu bem na frente da ilha Palm Jumeirah – nesse bem aqui:
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Leia em:DUBAI.

O BOTÃO “OBRA DE ARTE”.

Parabéns a todos aqueles que mandaram sugestões! Tenho agora uma câmera Sony-A7, assim como os negócios, filhos e família, pendurada no meu pescoço, além de duas lentes – uma “padrão” e outra wide angle. Aqui estão elas juntas:
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Então o que posso dizer sobre ela? Como esperado, não ocorreram grandes surpresas! A qualidade da imagem é incrível comparada com a câmera portátil do mesmo fabricante (DSC RX100-II). A diferença é facilmente vista a olho nu. No entanto, ainda há pessoa loucas para me mostrarem manuais profissionais de processamento de imagem. Não, obrigado! Preciso de algo mais direto e simples. Umas duas alavancas para mexer para frente e para trás ou para cima e um pouco para baixo, alguns botões para apertar, e daí cortar o que for preciso – 30 segundos depois, tudo pronto!

Contudo, as imagens fotografas com essa nova câmera são realmente algo mais, especialmente, depois de um pouco de processamento:

Em outras palavras, a câmera tem um botão “obra de arte” pelo qual eu tenho procurado – sem sucesso – em câmeras portáteis! Admito que no geral me agrada, porém ainda existem algumas perguntas que precisam ser respondidas. E alguns comentários.

  1. A câmera possui opção Wi-Fi o que significa que você pode publicar suas fotos na Internet e carregá-las para o smartphone ou computador. Meu primeiro pensamento foi – e a segurança? Talvez, eu deva levar esse dispositivo inteligente para os nossos especialistas de segurança darem uma olhada? Seria bem interessante saber o quão seguro esse dispositivo que fazr parte da Internet das coisas está suscetível à ameaças externas.

// Se as coisas continuarem assim, teremos palitos de dentes que enviam fotos das nossas cáries para o dentista automaticamente.

  1. E por que precisaríamos desses anéis pretos na frente e atrás? Mexendo neles eu não vi diferença. Ou talvez eu não tenha os girado com força suficiente. Talvez eu encontre a resposta mais tarde quando eu terminar de ler o manual, o que leva tempo. Muito tempo. E memória.

Pontos negativos:

  1. Ela não cabe no bolso! E duvido que existirá um jeans com bolsos tão grandes! 🙂 //Ideal para um canguru!
  1. A bateria só durou 300 fotos. O que diabos eu faria em inKamchatka?? Eu teria que levar 10 baterias comigo para uma semana de viagem! Ou um carregador portátil para uma semana? Na verdade, da última vez levamos baterias solares – não eram tão pesadas e nos ajudaram bastante com as câmeras portáteis. Talvez elas também sejam úteis com o equipamento que precisa de mais por energia? Informarei logo.
  2. E a propósito, cadê o flash?! Como assim “não tem flash”? Sem flash mesmo?? Você tá brincando?!… Tá, e agora?… Acho que vou ter que manter aquela câmera portátil – com flash incluso – no bolso de trás.

 

TOP 100: China

Então, por que a China (bem como a Rússia) ganham um Top 100? Fácil: as belezas naturais únicas aqui são indescritíveis. Curiosamente, elas dificilmente são conhecidas fora do país.

O porquê disso, eu não tenho certeza. O que tenho certeza é que a China não parece fazer nada para atrair estrangeiros para o país. Parece que o país não tem de fazê-lo. Supõe-se que o governo já tem o suficiente para se preocupar com as centenas de milhões de pessoas que vivem no país. Dessa forma, muitos desses lugares, não importando o quanto são incríveis, nem possuem uma página no Wikipédia. Eles só se tornam conhecidos por meio um turista estrangeiro esquisito (mesmo!) ou dois que acidentalmente toparam com eles durante sua viagem de peregrinação pelas terras selvagens do país. E esse tal turista esquisito é (até uma certa extensão, até porque eu não cheguei a ver tanto assim do país) ninguém mais ninguém menos que eu! Porém antes de chegarmos nesses locais chineses superexclusivos, vamos tirar algumas atrações turísticas mais óbvias do caminho…

 

52. Grande Muralha da China.
Já me disseram que há várias gerações, as pessoas podiam ir de uma ponta a outra da muralha por vários dias! Infelizmente, hoje em dia isso não é mais possível: Autopreservação é a palavra de ordem. Apenas um pequeno trecho da muralha é aberto para visitantes. Entretanto, ainda é completamente válido passar por lá, e não só para dizer que já foi: não existe outra muralha como essa no mundo. Completamente única.

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53. Cidade Proibida

Uma das poucas antiguidades chinesas poupadas na Revolução Cultural Chinesa. Sem dúvida, um dos pontos imperdíveis. Infelizmente, além dela, não existe nada muito notável em Pequim (até onde eu sei).


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54. Parque Geológico de Zhangye Danxia

Formações multicoloridas de rochas compõe a paisagem montanhosa do lugar, que foi um dos mais votados para ser uma das mais bonitas formações de terra na China, reportado na Wikipédia. As camadas de cores vibrantes se acomodam ao longo das rochas incrivelmente impressionantes! Imagino como diferentes fenômenos meteorológicos as afetam visualmente – digo, quando chove ou quando o sol está forte.

A propósito, as rochas aqui consistem no que é conhecido como formação Danxia – paisagens compostas por acamamentos avermelhados caracterizado por escarpas (-Wiki), as Danxias recebem sua própria colocação no meu Top-100 – No. 57, mais abaixo. Estive lá bem recentemente (Outubro 2015) e fiquei embasbacado pela beleza desconcertante do lugar.

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55. Huanglong
Piscinas turquesa formadas por depósitos de calcita que não perdem nada para as Pamukkales da Turquia. Os locais dizem ser melhor visitar o lugar em outubro, já o resto do ano (!) o tempo será um impedimento relevante. É sempre bom ouvir os conselhos dos locais, fui lá em outubro de 2015. E fiquei sem dúvida abismado pela beleza fora de série.


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56. Wulingyuan
Colunas de rochas imensas com um ar cênico na Província de Hunan: tão incríveis que inspiraram o set de Pandora do filme Avatar. Não recomendado para quem for suscetível a vertigem.

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57. Danxia da China
Montanhas multicoloridas em diferentes partes da China. Paisagens de outro mundo – pelo menos nas fotos; eu só estive no parque geológico, como mencionei.

A propósito, Danxia soa como uma forma latinizada da palavra Pinyin ‘dānxiá’. No entanto, quando pronunciada corretamente em Pinyin, soa mais como “dansya”.

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E agora alguns subtópicos de Danxian:

 

Monte Chishui

A maior das obras de arte de Daxian. Além disso, é conhecida como a mais variada. Possui montanhas, florestas, cachoeiras e muito mais. Também há as esculturas rupestres de Dazu – esculturas budistas antigas encravadas na face da rocha.


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Monte Langshan
Um local espetacular de outro mundo. Quase um labirinto gigante, cujos caminhos são divididos em montanhas parecidas com colunas. Impressionante.


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Monte Danxia
Esse local serviu de inspiração para dar nome a todo o parque geológico. Então ele é fadado a ser incrível no que diz respeito a grandes colunas de rocha arenosa avermelhadas. E ao ver as fotos, percebe-se que de fato é. A propósito, Danxia em chinês significa “raios de sol vermelhos”.

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Taining
Esse lugar é difícil de achar na Internet. Não tem nem uma página no Wikipédia! Mas claro que isso o deixa ainda mais atraente! Escondido, na China desconhecida!!

Claro que não perde nada no quesito beleza natural, um dos sites (uma vez que você consegue encontrá-lo) até afirmou ser o lugar mais fantástico na extensa lista de lugares fantásticos em Daxian. Basicamente, é uma coleção de centenas de vales grandes e pequenos em meio as formações de rocha avermelhadas + cavernas + cachoeiras + rios e lagos pitorescos. E como se toda essa beleza natural não fosse suficiente, ela ainda tem de quebra doses de herança cultural budista, taoísta e confucionista.

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Monte Longhu

O Monte Longhu é considerado o berço do Taoísmo então, além das paisagens incríveis, prepare-se para grandes monumentos culturais nesse sentido.


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Monte Jianglang
Três dedos apontados para o céu. Mais ou menos. Na verdade, três colunas de 300 metros, além de incontáveis cavernas, incríveis cachoeiras, e monumentos de herança cultural.


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58. Rio Li
Paisagens da Montanah Karst com cavernas. As fotografias gritam originalidade. Imperdível.


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59. Shilin/ Floresta de Pedra
Parque vasto de colunas de pedras. Potencial fotográfico fantástico. Detalhes aqui.


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60. Monte Hua
Dois quilômetros de trilhas pelas montanhas ao longo de diversos picos, levando através de antigas instalações Tao. Um sonho para qualquer aventureiro!


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61. Lhasam região autônoma do Tibet
A capital antiga do Tibet. Sacra. Santa, Imperdível.


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Faixas Bônus:

Exércitos de Terracotta


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Um terceiro jeito de fotografar

Alguns meses atrás, passei mais ou menos uma semana na China visitando áreas menos visitadas por turistas “não-chineses”. Foi fantástico – foi como se sentir “exclusivo” e ter uma experiência “nativa” de verdade. Dei o meu melhor para conservar o máximo possível da experiência na minha memória – digo a minha própria memória; porém não dá para comparar a memória humana e digital nos dias de hoje, especialmente, com uma delas desaparecendo rapidamente. Então, se você não consegue vencê-los, junte-se a eles. Foi o que eu fiz: Usei vários gigabytes de memória digital fotográfica, mas não em uma câmera SLR super pesada, mas sim na minha nem um pouco especial Sony de bolso – minha “saboneteira” como eu costumo dizer. Então eu adicionei todas elas ao meu arquivo para referência futura, para driblar minha memória nos próximos anos…

Come eu disse, a viagem à China foi fantástica. Foi tanta beleza de tirar o folego que não caberia no visor da minha “saboneteira”. Eu já sofria com essa falta de potência com a qual eu insistia em viajar com a já mencionada câmera por conta do pouco peso dela, mas eu realmente nunca me importei. Mas esse “sofrimento” teve um fim rápido e inesperado na China. Especificamente, em Jiuzhaigou

…Enquanto eu estava lá, eu finalmente tive pena dos meus companheiros de viagem, A. Sh, que já estava arrastando consigo durante a viagem inteira a sua bolsa grande e pesada contendo sua câmera Nikon. Eu até peguei a bolsa, tentando tirar o peso de seus ombros por um tempo. Mas aí fiquei curioso. Comecei a experimentá-la, virando botões e lentes e até mesmo apertei o botão para fotografar. De volta ao hotel naquela noite, dei uma olhada nos resultados no meu laptop. E foi aí que eu tive meu momento eureca. Olhando para aquelas fotos semiprofissionais, não pude acreditar que eu tinha sido o fotógrafo, e decidi naquele momento que os dias da saboneteira tinham chegado ao fim. Era hora de atualizar/revisar/trocar-paradigma/mudança-tectônica! Não importa o quão pesada e pouco prática, vale a pena!
Leia em:Um terceiro jeito de fotografar