Chuva de Banana

Sempre acreditei que as bananas se encaixavam em uma das três categorias: com casca, sem casca e bem… frita 🙂 Claro, que também existem bananas de tamanho normal e as pequenininhas (bem mais gostosas).

Uma visita à Tanzânia literalmente abriu meus olhos – acontece que o tema relacionado às bananas é bem maior, complicado e diverso do que imaginei.

IMG_6675

Essa é a vista que fizemos nas barracas de frutas e verduras à beira da estrada.
Leia em:Chuva de Banana

ANO NOVO EM KILI

Olá para todo mundo nesse ano novo!

Espero que as festas de fim de ano tenham sido boas, sem muitos danos colaterais, e que as férias de verão tenham sido úteis para a mente, corpo e desenvolvimento cultural. Todas aquelas coisas de sempre. Mas agora é hora das histórias de retorno, notas de viagem, relatórios e fotos.

Começar o ano como eu digo seguir em frente – lentamente… Mas é claro!

Você tem que começar o ano com um estouro! Tipo assim:kilimandjaro-intro-1

Não importa com que converso sobre o Kilimanjaro, ou eles já foram ao pico (maioria) ou pretendem ir em um futuro próximo (minoria). Há alguns dias eu me juntei à maioria – no dia 31 de dezembro de 2015, para ser mais preciso, fiquei de pé no ponto mais alto do vulcão. E recebemos o ano novo diretamente de Kili!

Por conta da Internet e do tempo, os detalhes terão de esperar. Por agora, tudo que farei é reclamar um pouco sobre esse tipo de expedição e a preparação necessária que deve ser feita com antecedência e de forma cuidadosa. Não foi fácil.

Pelo mundo em 2015

Ano novo é tudo de bom! Uma das melhores coisas é que é o momento ideal para descansar, se preparar, compartilhar experiências e recarregar as baterias para o próximo ano. Faço isso todo ano (2014, 2013) – é útil de várias formas. Recomendo que todo mundo faça o mesmo e transmita muita energia positiva a todos que estão a sua volta. Então como foi 2015? Bem, vamos ver o que meu notebook diz:

  • Quebrei meu recorde de número de voos – 116 nesse ano, aproximadamente 500 horas e quase 400 000 km no ar. O mês mais intenso foi março com 15 voos.
  • Visitei 23 países, alguns mais de uma vez. Estive principalmente na China, Alemanha e no Reino Unido.
  • Apresentei mais de 50 palestras, mais de 100 entrevistas, 20 conferências de negócios, conheci 6 presidentes, primeiros ministros e ministros.
  • Fiquei hospedado em 41 hotéis.
  • Descobertas do ano: as Maldivas, Guatemala, Gabon, Islândia. E agora tenho 80 países na bagagem.
  • Completei a 9a volta ao mundo. Não durou o ano todo, mas foi bem rápida e cheia de aventuras.
  • Peguei um voo de conexão no SVO pela primeira vez.
  • Fiz 50 anos “na estrada” mais uma vez.

Kaspersky ЕК 2015_eng

Leia em:Pelo mundo em 2015

Uma conferência gigantesca na China.

Participei recentemente de uma Conferência muito interessante, nomeada World Internet Conference 2015, Conferência Mundial de Internet em tradução livre, na China. Você pode saber mais sobre a conferência por meio de notícias (se tiver interesse), mas eu tenho a minha própria história para contar.

O evento ocorreu na cidade histórica de Wuzhen, que foi fechada e cercada por um perímetro de segurança em toda a sua extensão de modo que pudesse receber convidados ilustres, incluindo presidentes, primeiros ministros e o presidente chinês Xi em pessoa. Adormeci no caminho entre Shangai e Wuzhen, então, não tenho certeza quantos cordões de segurança nós atravessamos. As estradas em Wuzhen estavam vazias, e as nuvens foram dispersas (ou podem ter se sumido naturalmente). O tempo estava ensolarado, quase gelado e os locais calorentos estavam embrulhados em casacos e cachecóis.

O primeiro dia da conferência foi de matar.

A Conferência começou às oito da manhã, terminando às 11:30 da noite. “Eu quase morri” ©. Porém, eu conheci muita gente interessante 🙂 e fiz um anúncio de negócios importante.

No segundo dia, consegui separar um tempinho para perambular nesse lugar incrível como turista. Foi bem interessante. Na Internet, Wuzhen é chamada de “A Veneza chinesa”. Sim, no início é bem parecida com Veneza, por causa dos canais, pontes e barcos, mas todos eles com um toque chinês e em uma escala muito menor. Você pode andar por toda a cidade histórica em 2 ou 3 horas, e isso reservando bastante tempo para fotografar.

https://www.instagram.com/p/_Zevp2uiYK/

Leia em:Uma conferência gigantesca na China.

DUBAI.

Visitei Dubai pela primeira vez em 2005, em fevereiro se me lembro bem. Foi quando assinamos nosso primeiro contrato de distribuição na União Européia.

Os negócios não deslancharam de imediato (se me lembro bem), mas pouco a pouco começamos a conquistar o segmento de usuários domésticos (caixas verdes deram as caras nas lojas locais) seguido por pequenas companhias, e agora nós trabalhamos com grandes empresas também.

Em novembro de 2008, abrimos oficialmente nosso escritório local, em um arranha-céu bem na frente da ilha Palm Jumeirah – nesse bem aqui:
post-29-0-46955000-1449755175

Leia em:DUBAI.

TOP 100: China

Então, por que a China (bem como a Rússia) ganham um Top 100? Fácil: as belezas naturais únicas aqui são indescritíveis. Curiosamente, elas dificilmente são conhecidas fora do país.

O porquê disso, eu não tenho certeza. O que tenho certeza é que a China não parece fazer nada para atrair estrangeiros para o país. Parece que o país não tem de fazê-lo. Supõe-se que o governo já tem o suficiente para se preocupar com as centenas de milhões de pessoas que vivem no país. Dessa forma, muitos desses lugares, não importando o quanto são incríveis, nem possuem uma página no Wikipédia. Eles só se tornam conhecidos por meio um turista estrangeiro esquisito (mesmo!) ou dois que acidentalmente toparam com eles durante sua viagem de peregrinação pelas terras selvagens do país. E esse tal turista esquisito é (até uma certa extensão, até porque eu não cheguei a ver tanto assim do país) ninguém mais ninguém menos que eu! Porém antes de chegarmos nesses locais chineses superexclusivos, vamos tirar algumas atrações turísticas mais óbvias do caminho…

 

52. Grande Muralha da China.
Já me disseram que há várias gerações, as pessoas podiam ir de uma ponta a outra da muralha por vários dias! Infelizmente, hoje em dia isso não é mais possível: Autopreservação é a palavra de ordem. Apenas um pequeno trecho da muralha é aberto para visitantes. Entretanto, ainda é completamente válido passar por lá, e não só para dizer que já foi: não existe outra muralha como essa no mundo. Completamente única.

Source

Fonte

info_ru_20 wiki_BR map_ru_20 gmaps Photos google flickr

 

53. Cidade Proibida

Uma das poucas antiguidades chinesas poupadas na Revolução Cultural Chinesa. Sem dúvida, um dos pontos imperdíveis. Infelizmente, além dela, não existe nada muito notável em Pequim (até onde eu sei).


Source

Fonte

info_ru_20 wiki_BR map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

54. Parque Geológico de Zhangye Danxia

Formações multicoloridas de rochas compõe a paisagem montanhosa do lugar, que foi um dos mais votados para ser uma das mais bonitas formações de terra na China, reportado na Wikipédia. As camadas de cores vibrantes se acomodam ao longo das rochas incrivelmente impressionantes! Imagino como diferentes fenômenos meteorológicos as afetam visualmente – digo, quando chove ou quando o sol está forte.

A propósito, as rochas aqui consistem no que é conhecido como formação Danxia – paisagens compostas por acamamentos avermelhados caracterizado por escarpas (-Wiki), as Danxias recebem sua própria colocação no meu Top-100 – No. 57, mais abaixo. Estive lá bem recentemente (Outubro 2015) e fiquei embasbacado pela beleza desconcertante do lugar.

china_3



Source

Fonte

info_ru_20 wiki_BR map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

55. Huanglong
Piscinas turquesa formadas por depósitos de calcita que não perdem nada para as Pamukkales da Turquia. Os locais dizem ser melhor visitar o lugar em outubro, já o resto do ano (!) o tempo será um impedimento relevante. É sempre bom ouvir os conselhos dos locais, fui lá em outubro de 2015. E fiquei sem dúvida abismado pela beleza fora de série.


Source

Fonte

info_ru_20 wiki_BR map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

56. Wulingyuan
Colunas de rochas imensas com um ar cênico na Província de Hunan: tão incríveis que inspiraram o set de Pandora do filme Avatar. Não recomendado para quem for suscetível a vertigem.

Source

Fonte

info_ru_20 wiki_BR map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

57. Danxia da China
Montanhas multicoloridas em diferentes partes da China. Paisagens de outro mundo – pelo menos nas fotos; eu só estive no parque geológico, como mencionei.

A propósito, Danxia soa como uma forma latinizada da palavra Pinyin ‘dānxiá’. No entanto, quando pronunciada corretamente em Pinyin, soa mais como “dansya”.

Fonte

info_ru_20 wiki_en map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

E agora alguns subtópicos de Danxian:

 

Monte Chishui

A maior das obras de arte de Daxian. Além disso, é conhecida como a mais variada. Possui montanhas, florestas, cachoeiras e muito mais. Também há as esculturas rupestres de Dazu – esculturas budistas antigas encravadas na face da rocha.


Source

Fonte

map_ru_20
gmaps
Photos
google

 

Monte Langshan
Um local espetacular de outro mundo. Quase um labirinto gigante, cujos caminhos são divididos em montanhas parecidas com colunas. Impressionante.


Source

Fonte

map_ru_20
gmaps
Photos
google

 

Monte Danxia
Esse local serviu de inspiração para dar nome a todo o parque geológico. Então ele é fadado a ser incrível no que diz respeito a grandes colunas de rocha arenosa avermelhadas. E ao ver as fotos, percebe-se que de fato é. A propósito, Danxia em chinês significa “raios de sol vermelhos”.

Source

Fonte

info_ru_20
wiki_en
map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

Taining
Esse lugar é difícil de achar na Internet. Não tem nem uma página no Wikipédia! Mas claro que isso o deixa ainda mais atraente! Escondido, na China desconhecida!!

Claro que não perde nada no quesito beleza natural, um dos sites (uma vez que você consegue encontrá-lo) até afirmou ser o lugar mais fantástico na extensa lista de lugares fantásticos em Daxian. Basicamente, é uma coleção de centenas de vales grandes e pequenos em meio as formações de rocha avermelhadas + cavernas + cachoeiras + rios e lagos pitorescos. E como se toda essa beleza natural não fosse suficiente, ela ainda tem de quebra doses de herança cultural budista, taoísta e confucionista.

Source

Fonte

map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

Monte Longhu

O Monte Longhu é considerado o berço do Taoísmo então, além das paisagens incríveis, prepare-se para grandes monumentos culturais nesse sentido.


Source

Fonte



Source

Fonte

info_ru_20
wiki_en
map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

Monte Jianglang
Três dedos apontados para o céu. Mais ou menos. Na verdade, três colunas de 300 metros, além de incontáveis cavernas, incríveis cachoeiras, e monumentos de herança cultural.


Source

Fonte

info_ru_20
wiki_en
map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

58. Rio Li
Paisagens da Montanah Karst com cavernas. As fotografias gritam originalidade. Imperdível.


 Source

Fonte

info_ru_20
wiki_BR
map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

59. Shilin/ Floresta de Pedra
Parque vasto de colunas de pedras. Potencial fotográfico fantástico. Detalhes aqui.


Source

Fonte

info_ru_20wiki_en map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

 

60. Monte Hua
Dois quilômetros de trilhas pelas montanhas ao longo de diversos picos, levando através de antigas instalações Tao. Um sonho para qualquer aventureiro!


Source

Fonte

 

info_ru_20

wiki_en map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

61. Lhasam região autônoma do Tibet
A capital antiga do Tibet. Sacra. Santa, Imperdível.


Source

Fonte

info_ru_20wiki_en map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

 

Faixas Bônus:

Exércitos de Terracotta


Source

Fonte

info_ru_20
wiki_BR
map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

Monte Kailash



Source

Fonte

info_ru_20wiki_BR map_ru_20
gmaps
Photos
google

flickr

 

Um terceiro jeito de fotografar

Alguns meses atrás, passei mais ou menos uma semana na China visitando áreas menos visitadas por turistas “não-chineses”. Foi fantástico – foi como se sentir “exclusivo” e ter uma experiência “nativa” de verdade. Dei o meu melhor para conservar o máximo possível da experiência na minha memória – digo a minha própria memória; porém não dá para comparar a memória humana e digital nos dias de hoje, especialmente, com uma delas desaparecendo rapidamente. Então, se você não consegue vencê-los, junte-se a eles. Foi o que eu fiz: Usei vários gigabytes de memória digital fotográfica, mas não em uma câmera SLR super pesada, mas sim na minha nem um pouco especial Sony de bolso – minha “saboneteira” como eu costumo dizer. Então eu adicionei todas elas ao meu arquivo para referência futura, para driblar minha memória nos próximos anos…

Come eu disse, a viagem à China foi fantástica. Foi tanta beleza de tirar o folego que não caberia no visor da minha “saboneteira”. Eu já sofria com essa falta de potência com a qual eu insistia em viajar com a já mencionada câmera por conta do pouco peso dela, mas eu realmente nunca me importei. Mas esse “sofrimento” teve um fim rápido e inesperado na China. Especificamente, em Jiuzhaigou

…Enquanto eu estava lá, eu finalmente tive pena dos meus companheiros de viagem, A. Sh, que já estava arrastando consigo durante a viagem inteira a sua bolsa grande e pesada contendo sua câmera Nikon. Eu até peguei a bolsa, tentando tirar o peso de seus ombros por um tempo. Mas aí fiquei curioso. Comecei a experimentá-la, virando botões e lentes e até mesmo apertei o botão para fotografar. De volta ao hotel naquela noite, dei uma olhada nos resultados no meu laptop. E foi aí que eu tive meu momento eureca. Olhando para aquelas fotos semiprofissionais, não pude acreditar que eu tinha sido o fotógrafo, e decidi naquele momento que os dias da saboneteira tinham chegado ao fim. Era hora de atualizar/revisar/trocar-paradigma/mudança-tectônica! Não importa o quão pesada e pouco prática, vale a pena!
Leia em:Um terceiro jeito de fotografar

Guatemala em fogo!

Descobri que o Anel de Fogo envolve a Guatemala também o que garante ao país uma vistosa atividade vulcânica.

Ao todo, são cerca de 30 vulcões na Guatemala – impressionante para um país de tamanho modesto. Dando uma olhada na Wikipedia, vemos que o país cobre cerca de 100 000 quilômetros quadrados. Se dividirmos esse valor pelo número de vulcões … ooh la la!: a força do vulcanismo é imensa! Não é como em Kurils (68 vulcões em 10 500 quilômetros quadrados!). Mas a região de Kurils (Rússia) não é um país inteiro.

Antigua é cercada por três vulcões – Agua, Fuego e Acatenango – todos visíveis de nosso hotel:


Leia em:Guatemala em fogo!

Uma noite no museu

Muito bem. Aqui estamos na Guatemala. Estou muito bem abrigado neste hotel no coração do país – um lugar fascinante. Estive em alguns lugares interessantes que estendem a definição de ‘hotel’, mas nunca em um que dobra-se totalmente como outra coisa ao mesmo tempo. Neste caso – vários museus! Chama-se Casa Santo Domingo, situado na antiga capital colonial do país,
Leia em:Uma noite no museu