A Catalunha não tem fim

Ufa… Outra conferência regional de parceiros. Temos várias durante o ano: América do Norte (dessa vez em Cancún); América Latina (recentemente na Bolívia, mas esse ano não consegui ir); e a APAC (na semana passada no Vietnã). Também existe a conferência dos “Mercados Emergentes” – a mais recente, em Barcelona – que engloba América Latina (sim, eles ganham duas conferências por ano! Sortudos!), Leste Europeu, Oriente Médio e África.

Como sempre: reuniões, apresentações, debates, negociações e por aí vai: a parte série. Então, veio a parte divertida: jantar de gala, dessa vez no Museu Marítimo de Barcelona. Lugar  legal para rango legal. :).

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Diversidade Asiática

Todos os países e pessoas que neles vivem são diferentes.  Seja por História, religião,  tradições,  costumes, negócios – todos possuem graus diferentes de diversidade.  Diferenças no âmbito dos negócios podem aumentar esse espectro, variando desde liberdade completa até intervenções pesadas do estado. Viva à diversidade!  Contudo, vemos também que um diploma de universidade pode ter significados diferentes de uma região a outra…

Vamos pensar na Europa.  Ou a América Latina. Dentro dessas regiões os países diferem bastante, mas se pensarmos nas regiões, ou o continente como um todo, percebermos que há muita coisa em comum. Na Ásia, porém, não é bem assim.  Gente de fora do continente comete o erro de pensar que a Ásia não difere da Europa no que diz respeito a essa homogeneidade.

Países asiáticos apresentam diferenças muito mais acentuadas do que França e Alemanha, Paraguai e Peru por exemplo.  Até mesmo o Brasil, Estados Unidos e Espanha, possuem mais semelhanças do que Índia, Coréia do Sul e Indonésia.  Na Ásia a variação é muito acentuada.  O que torna tudo muito mais interessante.

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Sempre fico animado com a diversidade de impressões,  tradições,  e rituais de negócios na Ásia. Até os mais básicos são estranhos e malucos de um jeito bem legal; por exemplo a forma correta de se cumprimentar alguém e trocar cartões de visitas. Sim, eu simplesmente amo esse aspecto do continente asiático.   Leia em:Diversidade Asiática

Batendo na porta do espaço.

A ideia de viajar para o espaço está na minha mente há anos, na Verdade desde quando Richard Branson patrocinava o time de Fórmula 1 da Brawn GP. Nesse tempo, nós da KL tentávamos patrocinar a F1 também (acabamos patrocinando a Ferrari)  e conheci RB em una corrida.

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Desde então,  tive a chance de ter algumas experiências em situações relacionadas a viagem espacial como ausência de peso (em um IL-76), assistir o lançamento de um Soyuz de Baikonur,  e visitar o Centro de Treinamento Cosmonauta Yuri Gargain em Star City.

Ausência de peso é simplesmente incrível,  e não tive problema nenhum em pegar o jeito da coisa. Mas estacionar um Soyuz de treinamento em uma Estação Espacial Internacional – aí não teve jeito.  Não consegui entender como gerenciar o console. Acho que engenheiros espaciais não conhecem experiência com usuário e testes A/B.

Nesse meio tempo, um cosmodromo foi construído para a Virgin Galactic.  A instalação não é muito grande já que o plano é lançar apenas para planos sub-orbitais. Alguns voos teste já ocorreram, acompanhados de apresentações glamurosas, bem como algumas notícias bem ruins, então veio um silêncio de 18 meses.

Foi aí que recebi do nada um comunicado de importância cósmica!  (Não esquecem dos clientes – já é um bom sinal. E ainda melhora…)

 

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Coreia para Suíça pela Turkish

Mais um voo daqueles, 11 horas no ar!

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Olhando a trajetória do avião fiquei pensando o porquê dessa trajetória ser desse jeito. Se voássemos pelo sul da Sibéria seria mais rápido, economizaríamos umas duas horas. Será que a Turkish Airlines não quer pagar as taxas russas? Ou serápor razões geopolíticas? Esses pensamentos resultaram em mais perguntas:

  1. Na rota entre Seul e Instabul quantos quilômetrosteríamos economizado se voássemos pelo norte, e quantos minutos ou horas ganharíamos?
  2. Quanto custa para que um Boeing 777 cruzar a Rússia a partir da fronteira com o norte da Mongolia e Novorossiysk (do lado oposto do Mar Negro à Turquia)?
  3. Temos ou não razões geopolíticas envolvidas?

Alguém sabe a resposta?

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A alma de Seul

Dificilmente pego o metrô, não importa em que lugar do mundo eu esteja. O MO normalmente é: avião – carro – hotel (ou casa) – carro – escritório – carro – hotel (ou casa) – carro – avião… Uso aqueles trens que levam as pessoas entre um terminal ou outro, mas metrôs urbanos nunca.

No outro dia em Seul alguém sugeriu que pegássemos o metrô. A estação mais próxima ficava 200-300 metros do hotel. Então pensamos, por que não?

O que dizer? Bem, por mais que esteja acostumado com o metrô monumental de Moscou, é fácil ver que o Metropolitano de Seul é realmente incrível. Novo e com design contemporâneo, arrumado, limpo, confortável e de preço razoável. Apesar de ter sido aberto apenas em 1974 é duas vezes maior que o metrô de Moscou, e uma vez e meio o tamanho do de Londres. Whoa! Os Coreanos realmente cavam bem!

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Tóquio – Seul.

Desta vez no Japão, não tivemos Top-100, sem viagens de um dia ou caminhadas… sem tempo livre. Foi tudo sobre conferências, reuniões, entrevistas e todos os tipos de shigoto (仕事), o que quer dizer trabalho.

Antes de chegar na Terra do Sol Nascente, esperava que fosse menos agitado que o sual, com mais liberdade, tempo para relaxar, explorar as paisagens históricas e naturais, caminhadas no fim da tarde, flores de cerejeira e por aí vai. A medida que a viagem prosseguiu ficava cada vez mais improvável de dar uma fugida para ver o Monte Fuji ou Aogashima, cada vez mais “shigoto, shigoto, shigoto“. Não que isso seja ruim, mas… olha só o que aconteceu com o Jack!

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O pouco de turismo que fiz foi uma caminhada pela minha rota preferida pelas terras ao redor do Palácio Imperial de Tóquio.

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Tóquio 360°.

Temos aqui uma primeira vez…

Na manhã de hoje tive uma vista panorâmica completa de Tóquio do alto do hotel onde me hospedei!

Normalmente você apenas vê um lado da cidade, porém dessa vez meu companheiro de viagens A. Sh. ficou em um andar diferente do outro lado do prédio. Pela janela do meu quarto podíamos ver arranha-céus e o Monte Fuji ao longe no horizonte, já pela a dele, víamos o resto de Tóquio. Estar tão no alto: Especialmente quando o hotel disponibiliza binóculos em cada um dos quartos.

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Moscou sob meu olhar

Quando me perguntam onde moro no mundo, respondo Moscou.  Contudo, moro aqui apenas por 4 ou 5 meses por ano (no resto do tempo estou na estrada a negócios). Nesses meses vejo pouco além do caminho de casa para o escritório e para os três aeroportos internacionais de Moscou.

Vez outra vou ao centro da cidade por esse ou aquele motivo como uma consulta ao dentista,  nossa festa de Natal e Ano Novo, ou à uma clínica para renovar minha vacina contra febre amarela ( necessária em alguns países da América Latina e da África). Fora issi, dificilmente ando por aí. Quem diria?! Eu, que sempre tento turistar nas cidades em que estou a negócios não faço o mesmo na qual eu moro? Estranho.

Decidi mudar isso no fim de semana. Acompanhado por mais dois colegas turistas que tem viajado muito. Era chegada a hora de turistar em Moscou,  pelo menos uma parte – tínhamos seis horas.

Começamos nas Sparrow Hills e terminamos na MolochnyyPereulok, ou Dairy Lane:

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Véspera de Páscoa: tour pelo Knesset

Outra semana, mais um “aero-triângulo”, dessa vez: Moscou – Londres Jerusalém – Moscou. As atividades também foram as de praxe: conferência, palestra, reunião com parceiros e clientes. Trabalho, trabalho, trabalho…. No entanto, confesso que consegui um pequeno momento de turismo: uma visita ao Knesset.

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O Knesset é o parlamento de Israel – provavelmente um dos mais ativos, heterogêneos, movido a escândalos do planeta.120 membros de posições políticas, religiões, graus de tolerância e liberdade diferentes; o reality show político mais sem limites do mundo. Essa colcha de retalhos transmite uma representação do mosaico que é a própria sociedade israelense…, mas isso já é uma outra história – bem noticiada na Internet.  Contarei algumas histórias sob o ponto de vista das pessoas que de fato as viveram. Mais tarde, retomo esse ponto…
Infelizmente, como não estávamos em um dia útil, não pegamos uma das sessões. Na verdade, nem nos foi permitido entrar no plenário, já que todo mundo estava se preparando para a Páscoa judáica. Praticamente tudo estava fechado para limpeza, tudo tinha que estar brilhando para a comemoração judia. Até o bar do hotel fechou às 21h!

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O que uma petúnia pensou enquanto caia em queda livre?

…”Ah, não, outra vez!” Sim, estou citando O Guia do Mochileiro das Galáxias: “Curiosamente, a única coisa que passou pela mente do vaso de petúnias ao cair foi: Ah, não, outra vez!  Muitas pessoas meditaram sobre esse fato e concluíram que, se soubéssemos exatamente por que o vaso de petúnias pensou isso, saberíamos muito mais a respeito da natureza do Universo do que sabemos atualmente.”

Estava pensando nesse parágrafo hoje mais cedo. Mais uma vez, a bordo de um avião, olhava pela janela do lado esquerdo para as paisagens.  “Ah, não, outra vez!” Observei o mapa na tela a minha frente, que exibia a trajetória do avião passando por Amsterdã naquele momento, no meu voo entre Moscou e Londres. No dia anterior, voei essa mesma rota, só que o caminho inverso.

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“Igual a petúnia, só que o contrário”, pensei. Não sei se estava sofrendo uma crise de alto criticismo ou uma sobrestimativa. Físicos e botânicos possuem visões diferentes sobre o assunto, então não comentarei. Direi apenas que o pouso em Hearthrow foi como devia ser: com Londres plenamente visível pela janela!

Foi ali que eu e A.B. fizemos nossa meia maratona ao longo do Tâmisa semana passada…

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